Granjas recebem recomendações sanitárias para evitar entrada da gripe aviária no AM

Granjas recebem recomendações sanitárias para evitar entrada da gripe aviária no AM

O Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Amazonas (Idam) alerta avicultores para adotarem medidas sanitárias e prevenir a entrada da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) no estado.

O médico veterinário David Lago, da Gerência de Apoio à Produção Animal (Gepan), explica que o vírus não oferece risco ao consumidor, mas ameaça a saúde dos trabalhadores rurais que tiverem contato com aves doentes. Além disso, a gripe aviária provoca a morte das aves, prejudicando a produção avícola.

“Os avicultores precisam intensificar os cuidados com as aves, especialmente nas regiões que fazem fronteira com estados e países com casos confirmados ou em investigação”, orienta Lago.

Ele recomenda que os produtores protejam as aves de contatos externos com outras aves, animais silvestres, pessoas e restrinjam o o de veículos às propriedades para evitar contaminação.

Recomendações sanitárias

O Idam indica a instalação de bloqueio sanitário nas entradas das propriedades, com sistemas de desinfecção de veículos, como arcolúvel ou pulverizador costal, manual ou automatizado.

Também orienta a colocação de telas com malha de até 2,54 cm nos aviários para impedir o contato com aves silvestres. Os produtores devem manter veículos desinfetados, proibir o o de pessoas não autorizadas, manter limpas as instalações e áreas e colocar caixote com cal virgem na entrada de cada aviário.

Quanto ao manejo das aves, Lago destaca a importância de manter comedouros e bebedouros limpos, proteger caixas d’água e estoques de ração, evitar fornecer água de superfície e impedir que as aves em fontes naturais como lagos e açudes.

O descarte correto de carcaças, ovos e restos de ração também ajuda a evitar a atração de aves e animais silvestres. Segundo o técnico, a melhor forma de combater a gripe aviária é proteger todas as aves, sejam confinadas, não confinadas ou de subsistência.

“É fundamental que a população colabore, evitando contato com aves silvestres, não toque em animais mortos ou doentes, higienize bem as mãos e não entre em locais de produção avícola”, conclui David Lago.

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