IBRAM, Conselho Indígena Mura e Potássio do Brasil iniciam plantio de mais de 800 mudas em Autazes, no Amazonas

A ação faz parte da compensação de carbono da Exposibram 2024 e conta com a tecnologia de monitoramento da startup Tree Earth
AUTAZES, BRASIL, 04 de junho de 2025 – Abrindo as ações da Semana do Meio Ambiente em todo país e do Dia Mundial do Meio Ambiente (05.06), o Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM) iniciou, desde a última quinta-feira (29.05), uma ação de plantio de 814 árvores nativas da Amazônia, na Vila de Urucurituba, em Autazes (AM), como medida de compensação de carbono do evento Expo & Congresso Brasileiro de Mineração (Exposibram) de 2024. A iniciativa é realizada em parceria com o Conselho Indígena Mura (CIM) e a Potássio do Brasil, utilizando a tecnologia de monitoramento do plantio de mudas da startup Tree Earth.
O plantio marca um desdobramento dos compromissos firmados durante a última edição da Exposibram, realizada em setembro de 2024. Considerada um dos maiores eventos do setor mineral na América Latina, a Exposibram trouxe ao centro do debate temas como descarbonização, transição energética e práticas sustentáveis na mineração, refletindo a necessidade urgente de reduzir os impactos ambientais da indústria.
Ainda em 2024, após o evento, o IBRAM apresentou o Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) e assumiu o compromisso de neutralizar o impacto gerado pela emissão de gases com a realização da Exposição e Congresso. O plantio das árvores em Autazes foi a solução encontrada para compensar 253,660 toneladas de dióxido de carbono equivalente (tonCO2e).
Para o presidente do IBRAM, Raul Jungmann, “efetivar esta compensação de emissões deve ser encarada como obrigação para qualquer empreendedor ou entidade associativa, daí o reconhecimento do gesto por parte da Potássio do Brasil neste momento. As mineradoras associadas ao Instituto estão na vanguarda dos programas de mitigação de emissões e desenvolvem metas setoriais sobre o tema nos encontros relacionados à Agenda ESG da Mineração do Brasil, que é um conjunto de compromissos voltados a tornar a mineração ainda mais sustentável, segura e responsável”.
O início da ação na Vila de Urucurituba, em Autazes, contou com a presença do presidente da Potássio do Brasil, Adriano Espeschit, e do presidente do CIM, Kleber Mura e comunitários da Vila. O plantio envolveu diretamente a comunidade, com nove famílias participando do início da atividade, e sendo remuneradas por cada árvore plantada. “Para nós da Potássio do Brasil, todo dia é dia de meio ambiente, pois aqui na Vila de Urucurituba, em Autazes temos um viveiro de mudas de plantas nativas, florestais e frutíferas da Amazônia que há vários anos fornece árvores para a região. Aqui estamos implantando o Projeto Potássio Autazes, que é o maior projeto de produção de potássio do Brasil e irá oferecer o fertilizante necessário para abastecer o agronegócio brasileiro. Temos muito orgulho de contribuir com o CIM e o Ibram nesta ação”, destacou Espeschit.
De acordo com o coordenador geral do CIM, Kleber Mura, o momento é de agradecimento pelo envolvimento do Povo Mura nesta ação e pela parceria com o Ibram e a Potássio do Brasil. “Essa ação é importante para manter a comunidade envolvida com o meio ambiente e para poder trazer atividades ambientais para a Vila de Urucurituba onde o Povo Mura mora em harmonia com os não indígenas fazendo uma ação conjunta. Parabenizo a todos envolvidos em especial ao Ibram que confiou a nós essa tarefa e à Potássio pelo apoio que está sempre dando ao Povo Mura”, destacou.
As mudas plantadas são de espécies nativas como cacau, cupuaçu, açaí, andiroba-lisa, jutairana e abiu, todas produzidas no viveiro da Potássio do Brasil. O plantio segue em andamento, ampliando o impacto positivo para a população local e para o meio ambiente.
TECNOLOGIA TREE EARTH
O envolvimento da comunidade é central no modelo de tecnologia da Tree Earth, que estrutura um fluxo financeiro sustentável para remunerar moradores locais em ações ambientais, conectando empresas e iniciativas sociais por meio da tecnologia. Com uso do aplicativo Tree Earth, todas as árvores são georreferenciadas e monitoradas via satélite, com registro em blockchain, garantindo transparência, rastreabilidade e confiabilidade das informações. O sistema ainda permite a emissão de certificados digitais e relatórios personalizados para acompanhamento da compensação ambiental.
“Cada árvore plantada é registrada por meio de fotografia e georreferenciamento, o que possibilita a visualização de dados em um mapa. Com o aplicativo em mãos, o usuário pode solicitar um relatório robusto com todo o histórico de plantios, bem como os dados das compensações ambientais em cada ação”, destacou o CEO da startup, Vicente Tino.


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