Técnica Adaptada no DF Corrige Pés Tortos Congênitos em Adultos sem Cirurgia Invasiva

Uma técnica originalmente desenvolvida para tratar crianças com pé torto congênito vem sendo adaptada com sucesso para adultos no Distrito Federal. O Hospital de Base do DF, por meio da equipe de ortopedia, já tratou cerca de 60 pacientes adultos utilizando uma abordagem menos invasiva inspirada no método Ponseti, tradicionalmente aplicado em bebês.
O método adaptado vem se mostrando eficaz na correção da deformidade, que afeta a posição e mobilidade dos pés, sem a necessidade de cirurgias complexas, que costumam ter recuperação longa e maior risco de complicações em adultos.
Inovação com resultados promissores
A técnica foi adaptada pela equipe de ortopedia do hospital, liderada por profissionais que identificaram a possibilidade de estender os benefícios do método Ponseti — considerado padrão ouro no tratamento infantil — também a pacientes adultos, que muitas vezes aram a vida convivendo com dor, dificuldade de locomoção e limitação funcional.
Ao longo do tratamento, os pacientes am por um processo gradual de manipulação e imobilização com gessos, trocados semanalmente para realinhar o pé progressivamente. Em alguns casos, é necessária uma pequena intervenção cirúrgica minimamente invasiva, como a tenotomia (liberação do tendão), mas a abordagem dispensa as grandes cirurgias ortopédicas anteriormente consideradas inevitáveis.
Qualidade de vida transformada
Segundo os especialistas, os resultados têm sido expressivos. Pacientes que antes enfrentavam limitações severas aram a caminhar com mais conforto, equilíbrio e segurança. A melhora funcional também contribui para o bem-estar emocional e a inclusão social.
“É gratificante ver pacientes que aram décadas com dificuldades motoras retomarem atividades simples do dia a dia, como caminhar sem dor ou calçar sapatos convencionais”, relatou um dos ortopedistas envolvidos no projeto, em declaração à imprensa local.
Método Ponseti: de bebês a adultos
O método Ponseti foi criado na década de 1950 pelo médico espanhol Ignacio Ponseti e se tornou a técnica mais utilizada no mundo para tratar pé torto congênito em recém-nascidos. O diferencial está na abordagem conservadora, sem cortes extensos, com manipulações delicadas e imobilizações sucessivas que moldam o pé à posição correta.
No DF, o desafio foi adaptar a técnica a ossos já formados, menos flexíveis que os dos bebês. A equipe médica desenvolveu ajustes no tempo de gessagem, nas manobras e na abordagem multidisciplinar, incluindo fisioterapia no processo de reabilitação.
Avanço no SUS
O tratamento é oferecido gratuitamente pelo SUS no Hospital de Base, o que representa um importante avanço em ibilidade para pessoas que não tinham alternativas seguras ou viáveis financeiramente.
Pacientes interessados podem ser encaminhados por meio da regulação do sistema público de saúde. A expectativa é que a técnica seja ampliada para outras regiões e sirva como modelo para serviços públicos em todo o país.
A adaptação do método Ponseti para adultos no DF representa um marco no tratamento do pé torto congênito, com menos dor, menos risco e mais dignidade para os pacientes. O sucesso do Hospital de Base reforça o potencial de inovação dentro do SUS e a importância de soluções humanizadas para condições crônicas e negligenciadas.


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